Hildo Honório do Couto
H O R A S V A G A S
(P o e m a s)
Editora Hinoco
© Hildo Honório do
Couto, 2002
Para o lavrador mineiro
OSMAR MOTA DE OLIVEIRA
símbolo de amizade
INDICE
Dedicatória....................................................................................
Introdução....................................................................................
I - SENTIDO DA VIDA
Estância I .....................................................................................
O
funil.........................................................................................
Sábado à
tarde............................................................................
Espera e prazer..........................................................................
Treinamento para a
solidão........................................................
Lazer.........................................................................................
Ansiedade..................................................................................
Coisas de
antão..........................................................................
Solidão......................................................................................
II - AMORES
Vingt ans
après...........................................................................
Doralice......................................................................................
Hilda..........................................................................................
Cris............................................................................................
A
portuguesinha.........................................................................
Malu..........................................................................................
Lazinha......................................................................................
III - FAMÍLIA
Tecé..........................................................................................
Tati...........................................................................................
Tata..........................................................................................
Aninha......................................................................................
Pai na Guiana...........................................................................
Esi Maria do
Couto..................................................................
IV - ENCANTAMENTO FRENTE À VIDA
Uma menina.............................................................................
O poeta-empresário
ambulante.................................................
Sobre o atlântico (prosa)
.........................................................
V - ECOLOGIA E VOLTA ÀS ORIGENS
Fogo na serra...........................................................................
Natura.....................................................................................
Capelinha do
Chumbo.............................................................
Nuvens brancas......................................................................
LIVROS TÉCNICOS DO AUTOR...................................................
INTRODUÇÃO
Como o título já dá a
entender, o que você vai ler nesta despretensiosa brochura é a minha produção
das horas vagas. Muita gente vai para o divã do psicanalista a fim de amenizar
a barra de viver. De um modo ou de outro todos nós gostaríamos de saber de onde
viemos e para onde iremos, se é que viemos de algum lugar e se é que iremos
para algum lugar. A pergunta mais dramática é: "Por que estamos
aqui?"
Eu, particularmente,
não acho que tenho obrigação de encontrar uma resposta para essa pergunta. Não
sou obrigado a saber por que estou aqui. A vida é absurda. No entanto, como me
disse um menino certa feita, morrer dói. Assim, é preciso continuar vivendo.
A fim de amenizar o
tormento que são questões como a que foi apresentada acima, eu tenho
escrevinhado coisas que intitulo "poemas" ou, em linguagem mais
popular, "poesia", embora muita gente não as considere como tais.
Alguns deles são verdadeiros haicais (cf. "Hilda"!). Eles não foram
escritos para ser publicados. Eu os divulgo só entre pessoas amigas e/ou entre
colegas que, em geral, são benevolentes.
Se você tiver
paciência de ler todos os "poemas", notará que eles foram escritos
durante um lapso de tempo muito longo. Notará também que há longos interregnos
de esterilidade poética. Mas, eu não ousaria me qualificar nem como poeta
bissexto, sobretudo por causa do substantivo, não do adjetivo.
Uma outra coisa que
você notará é que os "poemas" estão classificados tematicamente. A
Parte I (Sentido da Vida) é a mais numerosa, com oito "poemas". É
aqui que eu como que me deito no divã da poesia e pratico aquilo que meu amigo
José Maria Tavares de Andrade chama de textoterapia. Isso tem funcionado
relativamente bem.
As quatro partes
restantes são mais amenas, mas nem por isso menos importantes (para mim).
Assim, na Parte II (Amores), temos instantâneos de amores que tive. A Parte III
(Família) é por natureza doméstica, mas revela nas entrelinhas muitas das
preocupações expressas nas outras. A Parte IV (Encantamento Frente à vida)
consta de apenas dois "poemas" e um texto em prosa. O soneto
"Uma Menina" é o primeiro de todos da brochura, cronologicamente
falando.
A Parte V (Ecologia e
Volta às Origens), por fim, representa uma preocupação com a natureza, muito
antes de isso virar modismo, ou seja, ainda na infância, vivida na zona rural.
Como se vê, ecologia e volta à origem rural confluem num mesmo posicionamento
frente à vida.
Você não deixará de
notar uma sexta temática, a política. Freqüentemente ela está misturada a
questões existenciais. É o caso de "O funil", "Ansiedade" e
"A portuguesinha", entre outros.
Nós somos antes de
tudo natureza. Mas somos natureza humanizada, somos seres humanos. Por isso
estamos sempre procurando dar um sentido à vida (Parte I). Esse só pode ser
encontrado no amor (Parte II e III). O amor é a única coisa que vale a pena na
vida.
Para terminar,
gostaria de dizer que em 1968 eu fiz uma brochura, semelhante a esta,
intitulada O PLUMITIVO DECADENTE. Infeliz ou felizmente, as vicissitudes
da vida lhe deram um sumiço irremediável. Creio que apenas "O funil",
"Uma menina" e "Estância I" se salvaram do naufrágio
daquela brochura. Quanto a "Fogo na serra", é o único
"poema" de HORAS VAGAS que já foi publicado, embora em um
jornalzinho provinciano (O VAGALUME, nº 1, 1991, de Bom Jesus do Itabaiana,
estado do Rio de Janeiro).
É hora de ir para os
"poemas".
Brasília, janeiro de
1992
Hildo Honório do
Couto
Departamento de
Lingüística
Universidade de
Brasília
70910-900 Brasília,
DF
P.S:. Como você verá,
leitor, o "poema" "Nuvens brancas", apesar de constar do
índice, não foi escrito. É que não fiquei satisfeito com o que estava feito, e
resolvi divulgar HORAS VAGAS assim mesmo. Com isso você notará também
que um longo tempo decorreu entre a confecção do volume e sua divulgação agora.
Basília, agosto de
1995.
Na verdade, ele está
sendo publicado em 2002 (No blog, em 2020).
Brasília, junho de
2002.
I
SENTIDO DA VIDA
ESTÂNCIA I
Estava há muito na
planície,
olhando,
ansiosamente,
os picos da
cordilheira, tentadores,
mas achava que só no
dia seguinte
conseguiria chegar
lá.
Caminhei, não só o
dia seguinte,
porém o outro e o
outro também,
para alcançar as
altitudes.
Vi, no entanto, que
além das serras
havia outra planície,
bela.
Parti imediatamente
para ela
No caminha ia
pensando
que se já fosse
crescido
faria tudo aquilo
mais depressa:
seria grande e
ficaria lá embaixo.
Mas depois da
planície
havia outra
cordilheira
e eu estava
encurralado,
angustioso, adulto,
querendo voltar
à primeira planície e
a ser pequeno.
Meu coração havia
diminuído
a cabeça enormemente
crescido.
Meus membros estavam
lassos.
Os únicos desejos
eram não ir em frente
e não ter ido,
outrora, naquela direção.
São Paulo, 18/3/1970
O FUNIL
Eu sou o tubo
tampado.
Algum deus ou diabo
despejou o líquido.
Um mendigo na rua:
- eu sou culpado
Morre um gato
atropelado:
- eu sou culpado
Uns sofrem, outros
morrem:
- a culpa é minha.
Só eu não sofro nem
morro.
São Paulo, 13/7/1973,
17:50h
SÁBADO À TARDE
Já tomei o café da
manhã
já li o jornal
já passei o aspirador
na casa
já almocei fora,
sozinho.
O tempo está lindo
o sol brilha como
nunca
os vizinhos ouvem
música,
festejam.
E eu?!
Brasília, 17/1/1990,
15:30h
ESPERA E PRAZER
Durante
longo tempo
esperei
por ela.
Tão longamente
esperei
que
quando ela chegou
me decepcionei:
não senti nenhum
prazer
Berlim, 6/8/1988,
13:30h
TREINAMENTO PARA A
SOLIDÃO
Em breve será Natal.
Eu perdi meus filhos
minha mulher
e minha casa.
Mas eu não sofrerei.
Fecharei as cortinas
trabalharei
e farei de conta
que lá fora
não tem alegria.
Brasília, 26/10/1987,
14:15h
LAZER
Lazer é não fazer
nada.
A mim
ensinaram a fazer
tudo.
Por isso,
eu sempre faço algo.
Não fazer nada eu não
sei.
Brasília, 14/11/1987,
21:45h
ANSIEDADE
Até o meio-dia
eu olhava para o relógio,
ansioso,
esperando
a hora da luta
contra
a fome
e a opressão.
Após o meio-dia
eu olho para o
relógio,
pesaroso,
querendo sua
lentidão:
ainda nada fiz
contra
a fome
e a opressão
Berlim, 29/7/1988,
15:10h
COISAS DE ANTÃO
Queria fazer um
soneto antiquado
Que, falando de minha
solidão,
Com versos bregas,
cafonas, rimado,
Relembrasse minha
antiga ilusão.
Um soneto assim, até
bem quadrado,
Que fala de amor em
samba-canção,
Nunca poderá ser
apreciado,
Por quem se entrega
na badalação.
Mas ele fala de quem
foi amado,
De saudades e de
coisas de antão.
Este soneto estranho
e regulado,
É meu, fala de
passada paixão.
Eu creio mesmo que
ele é arrojado,
Pois ousa rimá-la com
coração.
Brasília, 10/10/1991,
23:30h
SOLIDÃO
Solidão é se ter tudo
e sentir como se não se tivesse nada
É sentir que não se
tem nada quando não se tem nada
É não sentir vontade
de fazer nada
É nada ter que fazer
É não ter amigos
É não ter amor
É o vazio
É o nada.
New York, 4 de
outubro de 1997.
II
AMORES
VINGT ANS APRÈS
Un homme,
une femme.
À Paris,
Jean-Louis Tritignant
et
Anouk Aimée,
vigt ans après.
São
Paulo-Londrina-Brasília,
Hil
et
Aiko.
Pas Sissi.
Vigt ans après:
un homme,
une femme.
Brasília, 24/5/1990,
22:00h
DORALICE
Frágil mulher
que compra
que faz cursos
que faz concursos
que procura.
Frágil mulher
que pensa que tem
tudo
que pensa que sabe
que pensa que crê
que pensa que achou.
Sua fragilidade
me fez forte
pois você
Adora a liça.
Belém (Pará),
11/10/1989, 22:45h
HILDA
Hildo
e
Hilda
Apenas
um homem
e
uma mulher
Apesar das léguas
é tudo que se quer.
Brasília, 30/6/1990,
14:55h
CRIS
Está fazendo dezoito
anos.
A interferência
japonesa
impediu
que sentássemos
juntos
e conversássemos.
O ônibus pra Caverna
do Diabo
talvez me tenha
desviado
do paraíso.
Você sentou sozinha
humilde
meiga.
Mil novecentos e
sessenta e nove
foi o último ano que
te vi.
De você, hoje,
só tenho uma flor,
amarelada,
dentro do livro.
Nela está escrito,
apenas,
"Cris".
Brasília, 27/9/1987,
19:40h
A PORTUGUESINHA
Quero e não quero
Vou e não vou
Penso e dispenso,
Mas sempre
propenso.....
Eu me machuco,
Mas não sinto a dor.
A dor quem sente é
você,
Pois sou rude,
áspero.
Eu tenho só um pé;
Você tem mil,
Pois você é frágil.
Só uma coisa lhe
peço:
"Não corte meu
único suporte!
Seria a morte!"
Londrina, 8/10/1974.
MALU
M A R I A
L U Í Z A
M A L U
M A L I A
M A R I A
B I A
B I L U
B I L U
A M A R I A
A M A R I A
M A R I A
A M A R A
Londrina, 29/9/1974,
17:45h
LAZINHA
De Brasília re-Minas
A São Paulo.
Na feira do amor,
Em Goiânia,
Há quinze anos.
- É claro que me
lembrarei!
Por quinze minutos
Você foi minha!
Goiânia, 15/9/1984
III
FAMÍLIA
TECÉ
Gordinha geniosa
baixinha
sabidinha.
Elo
que ninguém desfaz;
menos a natureza
que de tudo é capaz.
Você é a primeira
querida
filha minha.
Brasília, 16/9/1987,
17:20h.
TATI
Defensora
dos fracos e
oprimidos.
No meio de duas
fortes
você se impõe
delicadinha
dócil
magricelinha
dondoquinha
queridinha.
Brasília, 16/9/1987,
17:20h
TATA
Terceira e derradeira
mas segunda
gorduchinha.
Embora brava,
seu sorriso para mim
já mostrava
o quanto, longe,
seria ruim.
Brasília, 16/9/1987, 17:20h
ANINHA
Eu não te esperava
nem pensava
que você vinha
Mas você é teimosa
geniosa,
Aninha.
Não dá pra viver,
sem sofrer,
sem Aninha.
Aix-en-Provence
(França), 01/07/1999, 21:20h.
PAI NA GUIANA
Caiena,
Pizzeria Crêperie
l'Antre de Bacchus
Chèque Déjeuner,
som de sax.
Uma pizza, uma
coca-cola
e a presença
de uma menina
pequena.
Ontem,
Sinnamary,
Kourou e naves
espaciais.
Um bezerrinho no
pasto,
ao lado da mãe.
As crias:
guia na
solidão.
Caiena, 4/10/1989,
13:30h
ESI MARIA DO COUTO
Você viveu
Tão intensamente
Que mais rapidamente
A todos marcou.
Driblou a vida
E morreu.
Goiânia, 15/9/1984,
15:30h
IV
ENCANTAMENTO FRENTE À VIDA
UMA MENINA
Vinha eu correndo a
cem pela estrada
Que atravessava o
verde da campina.
Mãos no volante não
pensava em nada;
Só corria, cumprindo
minha sina.
Para mim o mundo era
asfalto. Cada
Sopro recebido da
aragem fina
Era do carro da
frente a bafada.
Foi então que surgiu
uma menina,
Olhos de campina.
Estava parada,
Vendo a correnteza
vinda da mina.
Só a mim não via. E
maravilhada
Com tudo, certamente
a pequenina
Nem de longe estava
desconfiada
De que me era a lembrança
mais divina.
São Paulo, 15/12/1972
O POETA-EMPRESÁRIO
AMBULANTE
Na avenida Liberdade,
Bem no centro de
Lisboa,
Lá vem o
poeta-empresário,
Mancando, com sua
bengala.
"São só
seiscentos escudos!"
Diz aos passantes, à
toa.
Tu que estás na
Liberdade,
Podes of'recer
poesia.
Mas todos os
transeuntes
Estão com os corações
presos.
Eles andam
apressados,
Não vêem tua
"filosofia".
No Pombal ou no
Chiado,
Ou até mesmo no
Rossio,
Não consegues nem um
trocado
Pela tua produção.
Pois quem não está
afobado
Só vê aqui a
prostituição.
Na tua Liberdade
lusa,
Na japonesa paulista,
Ou no Cristo
Redentor,
Ler poesia não se
usa.
Assim, quem quer que
te avista,
Não se importa com
tua dor.
Brasília, 27/12/1991,
16:00h
(concebido em Lisboa,
julho de 1991).
SOBRE O ATLÂNTICO
A bordo do Boeing 727
da VARIG, a 12 quilômetros de altitude, navegando sobre as nuvens a 900
quilômetros por hora. De tão alto nem dá para ver as águas do Atlântico. Fico
pensando, diante da imensidão que é a natureza, eu - e vocês - sou apenas uma
minúscula partícula do todo infinito. Parece que a única "religião"
que faz sentido é o animismo, a adoração à natureza. Ela é o nosso início, o
nosso meio e o nosso fim. É o nosso limite. Por isso devemos respeitá-la
radicalmente, adorá-la.
Menti. Deu para vislumbrar
ao longe um navio singrando na imensidão do Atlântico, na mesma direção que
estou voando - de Cabo Verde para o Brasil. Os povos ditos primitivos parecem
ser os únicos a estar certos do ponto de vista "religioso". Eles
adoram o que há de mais importante, o limite, a natureza. Um exemplo são os
felupes (diolas) do Senegal e da Guiné-Bissau.
No Ar, 21/10/1990,
10:00h
V
ECOLOGIA E VOLTA ÀS ORIGENS
FOGO NA SERRA
I
ra boca da noite,
lá no centro do
sertão.
O menino pensativo,
junto à cerca do
curral
e encostado no
moirão,
olhava, melancólico,
o fogo que ardia,
lá no alto do
espigão.
II
Era mês de agosto,
mês de desgosto.
A seca mirrava tudo,
os animais, as
plantas,
acabava com os
corgos.
No ar o mormaço,
no céu as estrelas,
no curral o menino.
III
Aquele fogo distante
era a continuação
das luzes misteriosas
vindas lá do fim do
mundo.
A bocaina e o universo,
com suas
assombrações,
estavam cheias de
fumaça
e o pequeno de
tristeza.
IV
Aquele fogo mágico,
longe, além do
boqueirão,
será que não era o
começo,
o anúncio do fim do
mundo?
Ele estava tão perto
do céu,
quem sabe queimaria
tudo,
deixando na terra e
lá em cima,
só cinza, morte e
carvão!
Bissau
(Guiné-Bissau), 14/10/1991, 11:25h
NATURA
De você eu vim,
Em você eu vivo,
A você voltarei.
Você é minha mãe,
É também meu pai
E minha religião.
É até o meu caixão.
Sem você eu não morro,
Nem tenho vida.
Você é minha senhora,
Preciso obedecê-la,
Quer aqui fique,
Quer vá embora.
Você é meu começo,
Meu meio
E meu fim.
Brasília, 20/12/1991,
15:25h
CAPELINHA DO CHUMBO
Eu nasci na
Capivarinha,
a Capivarinha do
Chumbo.
Mas, entre ela e ocê,
Capelinha!,
que é tamém do
Chumbo,
tava o meu mundo.
Cresci veno a serra
do Parmital;,
a serra do Roxa e a
Capetinga
- é de lá que a chuva
vinha! -,
o corgo das Batata, o
dos Miguel,
a fazenda do Juca, a
do Quinca e a do Nadim.
Na beira da estrada
na frente da casa
ficava as binga e a
arvinha.
É lá que o Osmar
chegava,
é lá que passava as
pessoa
que ia pa Capelinha.
O trem era dos mais
bão.
Eu rolava na puera
com o Pacheco,
namorava a Branca, a
Zirda
ou a Teresinha Xavier.
Eu só tinha medo do
Mato Seco.
Quando eu vortei pa
vê ela, disse:
"Uai, cadê a
Capelinha?!"
"Agora ela é
Major Porto!"
Foi o que disse o
Churim.
"Sô, não existe
mais a que foi minha!"
Brasília, 22/12/1991,
18:05h
NUVENS BRANCAS
(Este “poema” foi concebido, mas
não houve estro suficiente para compô-lo [Nota de 2020]
******************************
LIVROS TÉCNICOS DO AUTOR
1. Ensaios de
Lingüística Aplicada ao Português. Brasília: Thesaurus, 1981, (organizador
e autor de um ensaio).
2. Lingüística e
Semiótica Relacional. Brasília: Thesaurus, 1982, 97p.
3. Uma Introdução
à Semiótica. Rio de Janeiro: Presença, 1983, 162p.
4. O Que É
Português Brasileiro. São Paulo: Brasiliense, 1986, 112p., 7a. edição
(coleção "Primeiros Passos", nº 164).
5. A Redação Como
Libertação. Brasília: Editora da UnB, 1988, 95p. (curso de extensão à
distância).
6. O Crioulo
Português da Guiné-Bissau. Hamburgo: Helmut Buske Verlag, 1994, 152p.
(coleção "Kreolische Bibliothek", nº 14).
7. Introdução ao
Estudo das Línguas Crioulas e Pidgins. Brasília: Editora da UnB, 1996,
341p.
8. Fonologia e
fonologia do português. Brasília: Thesaurus Editora, 1997, 201p.
9. Anticrioulo:
Manifestação lingüística de resistência cultural. Brasília: Thesaurus
Editora, 2002, 136p.
10. A língua
franca mediterrânea: Histórico, textos e interpretação. Brasília: Oficina
Editorial do IL/UnB e Plano Editora, 2002, 203p.
11. A redação como
libertação. Brasília: Editora da UnB/OEA, 1988 (curso à dcistância).
12. Ecolinguística:
estudo das relações entre língua e meio ambiente. Brasília: Thesaurus, 2007.
13. Linguística,
ecologia e ecolinguística: contato de línguas. São Paulo: Contexto, 2009.
14. O tai chi chuan e
a Praça da Harmonia Universal. Brasília: Thesaurus, 2010.
15. Literatura,
língua e cultura na Guiné-Bissau: um país da CPLP. Brasília: Thesaurus, 2010.
16. O tao da
linguagem: um caminho suave para a redação. Campinas: Pontes, 2012.
17. Ecolinguística:
um diálogo com Hildo Honório do Couto. Campinas: Pontes, 2013 (diálogo com Elza
Kioko Nakayama Nenoki do Couto).
18. Análise do
discurso ecológica (ADE). Campinas: Pontes, 2015.
19. O paradigma
ecológico para as ciências da linguagem: Ensaios ecolinguísticos clássicos e
contemporâneos. Goiânia: Editora da UFG, 2016 (coorganizado com Elza do Couto,
Gilberto Araújo e Davi Albuquerque).
30. A linguagem rural da região de Major Porto, município de Patos de Minas: uma visão linguístico-ecossistêmica. Campinas: Pontes, 2021 (em preparação).
Sites organizados
pelo autor:
2) www.ecoling.unb.br (site de Ecolinguística)
3) https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/ (revista de ecolinguística)
4) http://meioambienteelinguagem.blogspot.com/ (blog de Ecolinguística)
5) http://ecosystemic-linguistics.blogspot.com/ (site em inglês)
6) https://ilinguagem.blogspot.com/ (blog de política e linguagem).
7) https://aarvinha.blogspot.com.br (bloco Ecolinguístico leve).
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